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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

LINCE IBÉRICO



► Introdução

   Qualquer plano de conservação do Lince Ibérico deverá considerar a atenuação das principais causas de regressão (destruição do habitat, mortalidade por causas humanas, e isolamento das populações), e ser incluído numa estratégia vasta de conservação dos ecossistemas mediterrânicos, baseada na manutenção dos habitats naturais, o dos usos tradicionais do solo.
   Se desejarmos contrariar a tendência regressiva das populações de Lince, torna-se importante aprofundar o conhecimento dessas populações e implementar as seguintes medidas:

HABITAT
   Para uma boa preservação desta espécie, são necessárias extensas áreas de habitat favorável, nomeadamente as zonas de abrigo e reprodução, através do estabelecimento de áreas protegidas e/ou incentivando os usos tradicionais do solo (a utilização de novos métodos de cultivo podem prejudicar a qualidade do solo).
   As regiões ocupadas pelo Lince, indicam um elevado grau de conservação e, pelo seu valor, devem ser eficientemente protegidas.
   Certas áreas marginais podem funcionar como corredores de ligação entre diferentes grupos populacionais. A manutenção destas zonas e o seu melhoramento através de rearborizações com espécies nativas poderá ser uma medida fundamental para a diminuição do elevado grau de isolamento em que se encontram as populações deste felino, a qual poderá originar problemas genéticos.
   Convém aqui referir que o recente incremento de projectos de (re) florestação, poderá prejudicar bastante as últimas populações de Lince, pois alguns deles têm sido ou poderão ser efectuados em áreas importantes para este felino, com a aplicação de espécies e técnicas inadequadas.

ALIMENTAÇÃO

   A densidade de coelho - bravo deve ser incrementada em algumas áreas, com maior incidência naquelas que testemunharam o declínio drástico do Lince nas últimas quatro décadas. O maneio do habitat e os repovoamentos são as medidas indicadas para a recuperação do coelho - bravo. Este tipo de acções poderão ser decisivas para a recuperação de certas populações, nomeadamente no Algarve (ALG) e Serra da Malcata (MAL).

MORTALIDADE
 
    É importante reforçar e sublinhar o aumento da vigilância à caça furtiva em certas áreas e a prevenção de acidentes viários em pontos críticos. O "controlo de predadores", praticado pela maioria das zonas de Regime Cinegético Especial nos últimos anos, provocou a captura de Linces em certas zonas, tendo alguns deles sido provavelmente mortos. Esta medida, parece ser uma opção de gestão controversa e ineficaz a médio/longo prazo.
    Seria mais eficaz e ecológicamente correcto promover a conservação de super-predadores especialistas (como o Lince, o búfalo-reali e a águia real), os quais exercem uma acção reguladora sobre as populações de presas e podem contribuir decisivamente para a redução da abundância de predadores generalistas. É conhecido o comportamento extremamente territorial que o Lince Ibérico assume, o qual origina baixas densidades e por vezes mortalidade em algumas espécies rivais.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Leão Branco (em extinção)

Coloração:
Esta característica não acarreta problemas fisiológicos.
No entanto constitui uma desvantagem, pois reduz a sua capacidade de se camuflar na caça às suas presas.

Estes leões nunca foram muito vulgares na natureza. O gene que confere esta característica é recessivo, e apenas se revela quando são cruzados indivíduos portadores do gene mutante. Este cruzamento é feito propositadamente em zoológicos por já existirem poucos na natureza. Por essa razão é nestes onde existe o maior número de indivíduos. Apareciam  na África do Sul, mas desde 1993 não são avistados, sendo considerados praticamente extintos da natureza.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Métodos de prevenção



A prevenção de riscos profissionais, mais do que a mera observância de um conjunto de regras técnicas, determina a necessidade de se desenvolver um conjunto determinado de metodologias.
 Eliminação do Risco
Eliminar o risco constituirá a primeira atitude a assumir no âmbito da prevenção
Este princípio traduz-se, fundamentalmente, nas seguintes acções:
   - previsão do risco e sua supressão definitiva, através de adequadas soluções  de concepção;
    - selecção dos produtos e dos equipamentos de que esteja excluído o risco;
    - ao nível dos métodos e processos de trabalho (organização do trabalho de que resulte a ausência de risco).

Avaliação dos Riscos
Uma vez identificados, os riscos que não puderam ser evitados deverão ser avaliados. A avaliação consiste num processo de análise que nos levará a caracterizar o fenómeno em presença quanto à sua origem, natureza e consequências nocivas na segurança.
   Combater Os Riscos Na Origem
Este princípio resulta do critério geral de eficácia que deve orientar a prevenção. Com efeito, a eficácia da Prevenção é tanto maior quanto mais se dirigir a intervenção para a fonte do risco, Eliminando-se, deste modo a propagação do risco evitar-se-á a potenciação de outros riscos, além de que se reduzirá a necessidade de recurso a processos complementares de controlo, métodos, processos e espaços de trabalho, tendo em vista a adaptação do trabalho ao homem.

Conclusão: Estes métodos prevenção, quando utilizados ao nível ambiental, podem ser bastantes úteis na preservação de habitats que consequentemente leva a uma diminuição na extinção de espécies e assim a uma melhor preservação da Biodiversidade.