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terça-feira, 29 de março de 2011

Bufo Real





 
Nome vulgar: Bufo Real (Bubo buba)

Descrição geral
É muito semelhante ao mocho, apresenta orelhas mas é, no entanto, uma ave de rapina nocturna de apreciáveis dimensões, podendo atingir 1,70 m de envergadura.

Habitat

É uma ave solitária, formando casais sedentários e territoriais durante todo o ano. Vive em territórios que protege e marca através das suas poderosas e características vocalizações (um som audível a mais de 5 km), fazendo-se ouvir mais frequentemente durante o Inverno, altura em que se inicia a sua época de reprodução.

Alimentação

Caça ao anoitecer, alimentando-se de ouriços-cacheiros, lebres, coelhos, roedores e aves, tendo no entanto um espectro alimentar muito vasto que inclui um grande número de mamíferos carnívoros (por exemplo raposas, gatos e cães) e aves de rapina diurnas e nocturnas.
Este papel de super predador ou predador do topo faz com que seja uma espécie muito importante nos ecossistemas onde habita, pois controla o número e densidade de outras espécies de predadores. Além disso, por ser uma espécie sensível às actividades e interferências humanas no meio, é uma espécie - chave do ecossistema onde habita, tendo uma grande relevância como espécie - indicadora da qualidade ecológica dos ecossistemas.

Reprodução

Nidifica em cavidades nas rochas ou em troncos de árvores. Normalmente a postura é de 2 a 4 ovos brancos, sendo o período de incubação de 34 a 36 dias. Os pequenos bufos passados 20 dias já se movimentam nas rochas e passados 34 a 60 dias começam a voar.

Porque está em vias de extinção
:

Actualmente está em vias de extinção devido principalmente à perseguição humana, ou seja, pela perseguição directa que lhe é movida por ser tida como uma espécie "destruidora da caça" ou pela rarefacção das suas presas principais e de zonas desabitadas e inóspitas que necessita para sobreviver. Outro factor para a redução no numero desta espécie encontra-se na sua colisão com linhas aéreas (aviões, helicópteros, etc.)


A sensibilização às pessoas informa-as sobre o perigo de extinção desta espécie e a preservação desta e bastante importante não só para o controlo de outras espécies e a estabilização das cadeias alimentares, mas também para que, daqui a muitos anos numa noite de Inverno e no vale inóspito de um rio algures em Portugal, se ouça um dos sons mais belos da natureza: o cantar de um casal de bufos-reais em plena corte nupcial, prometendo o início de uma nova vida.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Lobo Ibérico: uma espécie para proteger



O lobo - ibérico é uma subespécie do lobo – cinzento proveniente da Península Ibérica. Outrora muito abundante, sua população actual deve rondar os 2000 indivíduos, dos quais cerca de 300 habitam a região norte de Portugal.


Características:


Em comparação ao lobo-cinzento, o lobo-ibérico é um pouco mais pequeno e mais esguio.
 Os machos medem entre 130 a 180 cm de comprimento, enquanto as fêmeas medem de 130 a 160 cm. A altura ao garrote pode chegar aos 70 cm.
Os machos adultos pesam geralmente entre 30 a 40 kg e as fêmeas entre 20 a 35 kg.

A cabeça é grande e maciça, com orelhas triangulares relativamente pequenas e olhos oblíquos de cor amarelada. 


 
O focinho tem uma área clara, de cor branco-sujo.

A cor do pêlo é heterogénea, que vai do castanho amarelado ao acinzentado misturado com o negro, particularmente sobre o dorso. Na parte anterior das patas dianteiras possuem uma característica faixa longitudinal negra. 

A pelagem de inverno apresenta tons mais escuros que a pelagem de Verão



  Distribuição:


No início do século XX, a subespécie Canis “lupus signatus” ocupava praticamente toda a Península Ibérica. Porém, tem-se vindo a registar uma redução quer da área de distribuição, quer do efectivo populacional deste canídeo. 


Em Portugal, o desaparecimento do lobo, particularmente na faixa litoral, tornou-se evidente a partir de 1940. Com a diminuição drástica da área ocupada na década de 70, a situação da espécie agravou-se.


A população de lobos não se distribui de uma forma contínua em toda a sua área de distribuição, bem pelo contrário, esta é fragmentada com muitas zonas onde os lobos estão a desaparecer ou foram exterminados.


quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Anúncio


Anunciamos que este grupo de area de projecto da Escola Secundaria de Gondomar vai no proximo post publicar mais informações sobre epsécies raras em Portugal, tais como a Águia Imperial, Lobo Iberico, Cegonha Negra e Baleia Cachalote.
Ate la, esperamos por questões e dúvidas que tenham e por favor continuem a seguir este blog como ja alguns têm feito. Abraços

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

LINCE IBÉRICO



► Introdução

   Qualquer plano de conservação do Lince Ibérico deverá considerar a atenuação das principais causas de regressão (destruição do habitat, mortalidade por causas humanas, e isolamento das populações), e ser incluído numa estratégia vasta de conservação dos ecossistemas mediterrânicos, baseada na manutenção dos habitats naturais, o dos usos tradicionais do solo.
   Se desejarmos contrariar a tendência regressiva das populações de Lince, torna-se importante aprofundar o conhecimento dessas populações e implementar as seguintes medidas:

HABITAT
   Para uma boa preservação desta espécie, são necessárias extensas áreas de habitat favorável, nomeadamente as zonas de abrigo e reprodução, através do estabelecimento de áreas protegidas e/ou incentivando os usos tradicionais do solo (a utilização de novos métodos de cultivo podem prejudicar a qualidade do solo).
   As regiões ocupadas pelo Lince, indicam um elevado grau de conservação e, pelo seu valor, devem ser eficientemente protegidas.
   Certas áreas marginais podem funcionar como corredores de ligação entre diferentes grupos populacionais. A manutenção destas zonas e o seu melhoramento através de rearborizações com espécies nativas poderá ser uma medida fundamental para a diminuição do elevado grau de isolamento em que se encontram as populações deste felino, a qual poderá originar problemas genéticos.
   Convém aqui referir que o recente incremento de projectos de (re) florestação, poderá prejudicar bastante as últimas populações de Lince, pois alguns deles têm sido ou poderão ser efectuados em áreas importantes para este felino, com a aplicação de espécies e técnicas inadequadas.

ALIMENTAÇÃO

   A densidade de coelho - bravo deve ser incrementada em algumas áreas, com maior incidência naquelas que testemunharam o declínio drástico do Lince nas últimas quatro décadas. O maneio do habitat e os repovoamentos são as medidas indicadas para a recuperação do coelho - bravo. Este tipo de acções poderão ser decisivas para a recuperação de certas populações, nomeadamente no Algarve (ALG) e Serra da Malcata (MAL).

MORTALIDADE
 
    É importante reforçar e sublinhar o aumento da vigilância à caça furtiva em certas áreas e a prevenção de acidentes viários em pontos críticos. O "controlo de predadores", praticado pela maioria das zonas de Regime Cinegético Especial nos últimos anos, provocou a captura de Linces em certas zonas, tendo alguns deles sido provavelmente mortos. Esta medida, parece ser uma opção de gestão controversa e ineficaz a médio/longo prazo.
    Seria mais eficaz e ecológicamente correcto promover a conservação de super-predadores especialistas (como o Lince, o búfalo-reali e a águia real), os quais exercem uma acção reguladora sobre as populações de presas e podem contribuir decisivamente para a redução da abundância de predadores generalistas. É conhecido o comportamento extremamente territorial que o Lince Ibérico assume, o qual origina baixas densidades e por vezes mortalidade em algumas espécies rivais.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Leão Branco (em extinção)

Coloração:
Esta característica não acarreta problemas fisiológicos.
No entanto constitui uma desvantagem, pois reduz a sua capacidade de se camuflar na caça às suas presas.

Estes leões nunca foram muito vulgares na natureza. O gene que confere esta característica é recessivo, e apenas se revela quando são cruzados indivíduos portadores do gene mutante. Este cruzamento é feito propositadamente em zoológicos por já existirem poucos na natureza. Por essa razão é nestes onde existe o maior número de indivíduos. Apareciam  na África do Sul, mas desde 1993 não são avistados, sendo considerados praticamente extintos da natureza.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Métodos de prevenção



A prevenção de riscos profissionais, mais do que a mera observância de um conjunto de regras técnicas, determina a necessidade de se desenvolver um conjunto determinado de metodologias.
 Eliminação do Risco
Eliminar o risco constituirá a primeira atitude a assumir no âmbito da prevenção
Este princípio traduz-se, fundamentalmente, nas seguintes acções:
   - previsão do risco e sua supressão definitiva, através de adequadas soluções  de concepção;
    - selecção dos produtos e dos equipamentos de que esteja excluído o risco;
    - ao nível dos métodos e processos de trabalho (organização do trabalho de que resulte a ausência de risco).

Avaliação dos Riscos
Uma vez identificados, os riscos que não puderam ser evitados deverão ser avaliados. A avaliação consiste num processo de análise que nos levará a caracterizar o fenómeno em presença quanto à sua origem, natureza e consequências nocivas na segurança.
   Combater Os Riscos Na Origem
Este princípio resulta do critério geral de eficácia que deve orientar a prevenção. Com efeito, a eficácia da Prevenção é tanto maior quanto mais se dirigir a intervenção para a fonte do risco, Eliminando-se, deste modo a propagação do risco evitar-se-á a potenciação de outros riscos, além de que se reduzirá a necessidade de recurso a processos complementares de controlo, métodos, processos e espaços de trabalho, tendo em vista a adaptação do trabalho ao homem.

Conclusão: Estes métodos prevenção, quando utilizados ao nível ambiental, podem ser bastantes úteis na preservação de habitats que consequentemente leva a uma diminuição na extinção de espécies e assim a uma melhor preservação da Biodiversidade.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Quem somos e porque decidimos criar um blog



Olá a todos!
Somos estudantes do 12º ano da Escola Secundária de Gondomar e estamos a realizar, no âmbito da disciplina de Área de Projecto, um trabalho cujo tema é "Animais raros (em extinção) e métodos de prevenção".
O nosso objectivo com este blog é divulgar ao máximo o nosso projecto e esclarecer/informar todas as pessoas sobre este tema que nos afecta a todos.
Como complemento deste objectivo, iremos actualizar o blog semanalmente e colocar informação sobre a evolução do nosso trabalho.

Não se esqueçam de nos visitar em: www.apgrupo6.blogspot.com. Estaremos à espera de comentários.